quinta-feira

A música

Também recebeu grande influência européia, sendo muitas vezes abrasileiradas. Danças importantes: polca, verdadeira mania da época, gerando inclusive em nível de vocabulário o neologismo "polcar", com títulos bem humorados como: “É isso que a moça gosta”, “Com farofa” e “Durmam-se com um barulho deste” e os chamados duelos ou perguntas e respostas: “Que é do da chave / Da chave é”, “Olhos travessos/ Olhos quietos”, “Gago não faz discurso/ Dentuça não fecha a boca”, que dariam origem às futuras marchinhas de carnaval e o choro.
Outras danças famosas na época eram: valsas, quadrilhas (que receberam diversas influências do movimento nacionalista) e o samba.
O piano já era muito comum nesse período, sendo importado por outros instrumentos da França e Inglaterra, assim, a música se difundia facilmente por todo país. Outros grandes responsáveis por essa difusão da música são os impressores: Hohn Ferguson & Crockaat, Francisco Chenot, João Cristiano Muller, e Pierre Laforge.
Compositores renomados: Henrique Braga e Antônio Carlos Gomes, autor de "O Guarani", inspirado no romance de José de Alencar.



Manuscrito do "Hino em Aplauso do Faustíssimo do Aniversário Natalicio de S. M. A Imperatriz do Brasil", para canto e piano, composto por Eleutério Feliciano Sena, em 1848. O álbum é encadernado em veludo verde, com arabescos em ouro. O papel de música tem pautas azuis, cercaduras douradas e pinturas em aquarela. Documento da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Seção de Música, Obras Raras.

O futuro Imperador D. Pedro II é mostrado,
nesta aquarela de Armand Julien Palliére
(1784-1864), com um tambor com as cores e o escudo da Guarda Imperial. Museu Imperial de Petrópolis, RJ.