quinta-feira

Saneamento na capital do império.

Desprovida ainda de esgotos e canalização de água, a população carioca se abastecia nos aquedutos e fontes ou nos poços existentes nas residências e chácaras particulares. Os decretos que estabeleciam a maneira de se concederem as águas nos aquedutos públicos da corte para serventia das casas tinham sido baixados apenas em 1840 e 1843 e somente em 1850 foi reorganizado o serviço sanitário. As ruas eram esburacadas acumulando a água da chuva, e em geral estavam imundas de lixo. Tais condições precárias e a ausência de um saneamento básico acabou por acarretar diversas epidemias em um momento em que a medicina engatinhava no que diz respeito a vacinas e tratamentos, assolando a população inúmeras vezes.