sábado

Tentativas de industrialização

Com o fim do tráfico negreiro pela lei Eusébio de Queirós, grande soma de dinheiro até então destinado à compra de escravos passa a ser aplicado em outros setores da economia. Além disso, essa tinha outros dois fatores que favoreciam a formação dessa: o espírito nacionalista da época, ilustrado muito bem nesse trecho do livro “ A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo: “...ordenou que não fumasse charutos de Havana nem de Manilha, porque era falta de patriotismo.”. E a elevação de impostos sobre importados, estimulando (aliada aos outros fatores já citados) a fabricação de produtos nacionais semelhantes como a indústria de sabão, vela, chapéu, cigarro, cerveja, tecido de algodão, o surgimento de mais bancos, empresas de navegação, ferrovias, companhias de seguro, entre outras implantações que intensificaram a urbanização durante o segundo reinado.
No entanto ainda não podemos falar em industrialização brasileira. Os investimentos no setor industrial ainda eram muito baixos. A elite formada exclusivamente por senhores rurais, se desinteressava por tudo o que fosse relativo à indústria, (ausência de burguesia industrial), em função disso, diversas fábricas sobreviveram precariamente, ou simplesmente desapareceram. Sendo assim impossível a industrialização durante o império de Dom Pedro II.